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O temido tratamento de “canal”, mais tranqüilo do que você imagina!

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03.04.2018 | POR: Fabricio

Os dentes são estruturas duras que em seu interior possuem o que chamamos de canais radiculares. Preenchendo este canal, temos a polpa dentária (parte vital), composta por nervos e vasos sanguíneos que auxiliam no crescimento e desenvolvimento do dente.
O tratamento endodôntico (canal) consiste na remoção da polpa dentária devido a uma infecção, trauma ou necrose (morte). Após sua remoção o canal é limpo e preenchido para que este espaço fique fechado.

Como pode acontecer?

Através das cáries, rachaduras ou falhas as bactérias podem penetrar no interior do dente e atingir sua polpa, infectando-o. Pode-se sentir dor ou não. Em casos de abscessos, a infecção pode causar dor e/ou inchaço.
Através do RX dentário e outras avaliações o cirurgião pode detectar a necessidade de realizar o canal, o qual se não for tratado corretamente pode trazer sérios problemas a saúde bucal. O próprio dentista pode fazer o procedimento ou indicar a um endodontista, dentista especialista em “canais” e no caso de crianças pode ser indicado um odontopediatra, especialista na área infantil.

O procedimento do “canal” dói?

Todo tratamento desde a primeira sessão é feito com anestesia local, ou seja, não se sente dor devido a uma boa analgesia. Quando se trata de casos de abscessos com dor, ou outra intercorrências que possa dificultar a anestesia o dentista avalia a necessidade de medicamentos orais para diminuir a infecção e proporcionar mais tranqüilidade na sessão do tratamento.

E o tempo de duração para finalizar o “canal”?

Cada caso é específico e único, pode-se concluir o “canal” em uma sessão ou devido à infecção necessitar a troca de medicamentos internos no dente e assim ter mais de um retorno ao consultório para finalizar. Ao término do tratamento pode-se sentir o dente ou região ainda doloridos, porém não costuma ser caso de grandes dores e inchaço, se isto acontecer o correto é procurar o dentista e informá-lo dos sintomas.
Para alguns raros casos há a necessidade de retratamento do canal, onde o dentista retirará todo material de preenchimento anterior, limpará o canal novamente e obturará mais uma vez o conduto radicular.
Após o tratamento endodôntico é necessária a realização do tratamento restaurador, ou seja, deixar o dente em condições mais próximas possíveis do seu formato original e melhorar a condição mastigatória. A avaliação sobre o tipo de restauração dependerá da quantidade de dente saudável e forte que restar após o tratamento do “canal”.
Se este dente tiver perdido partes grandes devido à cárie ou quebra, talvez seja indicado um pino e uma coroa para garantir que ele aguente as forças mastigatórias e não venha a se quebrar.

Muito importante lembrar…

O tratamento de canal não protege o dente de outros danos, sendo assim, deve-se manter total cuidado com a escovação e acompanhamento com o cirurgião dentista para que ele e os demais dentes se mantenham saudáveis e seguros.
O tratamento do “canal” é algo muito simples e não deve ser tão temido como muitos pensam, o melhor é evitar que aconteça cuidando sempre bem dos dentes, mas no caso de indicação para isso, pode ficar despreocupado porque é muito tranqüilo este procedimento.

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