Bigode chinês: Conheça os tipos em cada faixa etária e como tratar
O sulco nasogeniano, mais conhecido por bigode chinês pela maioria das pessoas, são linhas de expressão que começam na lateral do nariz e descem até o canto da boca.
É um tipo de ruga que costuma incomodar bastante, pois deixa a pessoa com um aspecto menos jovial e uma face cansada.
Normalmente, o bigode chinês começa a surgir após os 30 anos, quando a produção natural de colágeno diminui e a pele perde elasticidade.
Mas é possível que esta marca de expressão apareça em pessoas mais jovens, dependendo, por exemplo, de fatores genéticos, hábitos e saúde.
Preparamos este artigo para que você conheça os tipos de bigode chinês em cada faixa etária e como tratá-los efetivamente.
Portanto, se você não consegue nem pensar na possibilidade de ficar com aquela aparência de bulldog, este artigo é para você!
Continue na leitura!
Causas do aparecimento do bigode chinês
Antes de qualquer coisa, é preciso dizer que, apesar de causar desconforto, o bigode chinês, assim como qualquer outra linha de expressão, é algo normal.
Envelhecer é um processo natural que acontecerá com todas as pessoas, sem exceção. Por isso, não há motivo para desespero.
É claro que buscamos e queremos, sempre que possível, manter os cuidados com a pele e com a aparência, afinal autocuidado também deve ser visto como algo normal.
Vamos então falar sobre as causas do bigode chinês.
A principal causa, como já foi dito, é a perda de elasticidade da pele mesmo, ocasionada pela redução natural de colágeno.
Mas, paralelo a isso, outras situações causam o surgimento precoce do bigode chinês ou pioram a sua aparência.
Genética:
Não tem jeito, o fator genético pesa em quase tudo na vida da gente, inclusive no surgimento de rugas como a do bigode chinês.
Então, se seu pai ou sua mãe possui este vinco na face, você tem grandes chances dele também aparecer no seu rosto de forma precoce.
Hábitos de vida:
A gente é o que a gente faz e o que a gente come. Certamente, você já deve ter ouvido falar algo assim, não é mesmo?
Pois é, saiba que hábitos como fumar, se expor ao sol sem proteção, se alimentar mal e se hidratar pouco são o combo perfeito para o surgimento ou piora do bigode chinês.
Isso porque, ao agir assim, com o tempo a pele vai perdendo hidratação e, consequentemente, ficando mais vulnerável ao aparecimento de rugas e linhas de expressão.
Agora que você já sabe quais as causas do surgimento do bigode chinês, vamos conhecer os tratamentos mais indicados em cada idade.
Como tratar o bigode chinês em cada faixa etária
A seguir, confira quais as orientações para o tratamento do bigode chinês:
Dos 20 aos 30 anos
Como você já viu, o bigode chinês pode surgir nessa faixa etária. Porém, via de regra, costumam ser linhas menos evidentes.
Por isso, o mais recomendado para essa galerinha é investir em uma boa rotina de cuidados com a pele, tais como uma limpeza profunda, esfoliação e o uso de peelings e cremes com princípios ativos que retardem o envelhecimento.
Além disso, é comum ainda que pessoas mais jovens tenham as bochechas mais sobressaltadas, o que acaba dando a impressão de que o bigode chinês está mais profundo.
Portanto, às vezes, o paciente chega com a ideia de realizar um procedimento para o bigode chinês, quando, na verdade, ele pode ter uma indicação de bichectomia.
A bichectomia é um procedimento cirúrgico simples que ameniza este volume das bochechas e, consequentemente, quando a pessoa sorri o bigode chinês torna-se bem menos evidente.
A carboxiterapia também pode ser indicada como tratamento associado para estimular a produção de colágeno.
Daí a importância de uma consulta personalizada com profissionais que entendem cada particularidade do paciente para propor a melhor solução.
Dos 40 aos 50 anos
Essa é uma faixa etária em que o bigode chinês costuma ficar mais evidente. A rotina de cuidados com a pele deve permanecer, aliás, em todas as idades.
Todavia, aqui já se torna recomendado o uso do preenchimento facial com ácido hialurônico.
Mas assim como nos pacientes mais jovens em que outro procedimento pode ser indicado, para os pacientes de 30 a 40 anos também pode acontecer de complementar o tratamento.
Ou seja, de repente é uma pessoa que perdeu muito peso e ficou com o rosto mais flácido. Nesse caso, realizar o preenchimento dos malares, por exemplo, e não só no bigode chinês, pode potencializar o resultado.
Veja também: Fez preenchimento labial e não durou? Veja o que pode ter acontecido
Dos 50 aos 60+ anos
Na faixa etária dos 50 aos 60 anos ou mais, o preenchimento continua sendo válido, mas pode ser associado com um lifting facial, como o uso dos fios de sustentação facial, por exemplo.
O procedimento de lifting é pouco invasivo e reposiciona os tecidos faciais que perderam a elasticidade com o passar do tempo.
É como se elevasse esses tecidos e os mantivessem presos no alto, o que faz com que a pele se mantenha no lugar, desafiando a gravidade.
O preenchimento é o tratamento mais indicado
Você viu que existem diversos tratamentos e indicações para tratar o bigode chinês em cada faixa etária, mas um deles pode ser realizado em qualquer idade: o preenchimento com ácido hialurônico.
Claro que, como vimos, cada caso é um caso e precisa ser avaliado de forma individual.
Mas se você está na faixa dos 20 aos 30 e já se incomoda com o bigode chinês, é perfeitamente possível fazer preenchimento, mas é bem provável que não seria indicado, por exemplo, uma cirurgia de lifting.
Aqui no blog, a gente tem um artigo que fala tudo que você precisa saber sobre um dos tratamentos mais eficazes para o bigode chinês.
Conclusão
A conclusão principal é que, sim, o preenchimento é um dos procedimentos mais realizados e indicados para tratar o bigode chinês.
Mas realizado com outros tratamentos associados o resultado pode ser ainda mais incrível.
Além disso, você viu também que o bigode chinês pode piorar dependendo dos seus hábitos e que somente uma avaliação individual com um profissional experiente será capaz de identificar a melhor solução.
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Eu sou o Dr. Fabricio Pessone, cirurgião-dentista, especialista em Ortodontia, Cirurgia Oral e Harmonização Orofacial (HOF), e membro da Associação Brasileira de Harmonização Orofacial (ABRAHOF).
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